Manifestações e
paralisações ocorreram em todo o Ceará e envolveu todas as oito centrais
sindicais e movimentos sociais que atuam no estado. Maior ato levou 50 mil ao
Centro da capital
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(Foto: Emanuel Lima/CUT-CE) |
Pelos menos 50 mil pessoas participaram do ato de massa em
Fortaleza, como parte das mobilizações da Greve Geral, em âmbito nacional,
realizada durante toda a manhã e parte da tarde desta sexta-feira (30/6). Na
capital, trabalhadores e trabalhadoras, representantes de movimentos sociais e
sindical, juventude, estudantes, negros, LGBTI e sociedade civil organizada se
manifestaram desde as primeiras horas da manhã. A caminhada teve concentração
principal na Praça Clóvis Beviláqua (mais conhecida como Praça da Bandeira), no
Centro. Depois, seguiu pelas ruas do bairro até a Praça do Ferreira, mobilizada
pela CUT-CE e demais centrais sindicais e pelas Frentes Brasil Popular e Povo
Sem Medo.
As mobilizações denunciam novamente os riscos que a aprovação das
reformas do governo ilegítimo representa para a classe trabalhadora e para o
País. Nas palavras de ordem do dia: Diretas Já! Fora Temer! Nenhum Direito a Menos!
Entre as categorias que aderiram total ou parcialmente à greve no Ceará,
estiveram: bancários, comerciários, eletricitários, metalúrgicos,
caminhoneiros, portuários, trabalhadores da educação (municipais, estaduais e
federais), servidores públicos (municipais, estaduais e federais); setor do
comércio, transporte público e construção civil, entre outros. Houve registros
de fechamento de comércio ainda em grandes centros urbanos de cidades como
Crato, Camocim e Sobral. No Interior, houve, em alguns pontos, trancamentos de
BRs e CEs, com apoio dos movimentos sociais.
O movimento grevista começou nos locais de trabalho e em espaços
públicos, com grande concentração de pessoas, ao longo de todo o mês de junho.
Esse dia 30 seguiu uma agenda de luta nacional, que culminou com a histórica
greve do dia 28 de abril. No Ceará, hoje, ocorreram atos de rua, panfletagens,
paralisações e atos de massa em praticamente todas as regiões. No Interior,
eles se intensificaram no Vale do Jaguaribe, Sobral, Itapipoca e Cariri.
Depoimentos:
“As oito centrais sindicais que atuam no Ceará, irmanadas com os
partidos políticos de esquerda e com o apoio indispensável dos movimentos
sociais, conseguiram dar o seu recado nas ruas hoje em praticamente todo o
Ceará e em Fortaleza, principalmente. Construímos hoje uma agenda formidável,
em unidade absoluta e de forma participativa. É o que todos queremos e não
vamos dar sossego: pelas Diretas Já! Por nenhum direito a menos! E pela
derrubada do golpista Temer do poder!”
(Wil Pereira, presidente da
Central Única dos Trabalhadores no Ceará – CUT-CE)
(...)
Fonte: CUT - CE
Disponível em: http://www.cutceara.org.br/destaques/2705/grevepordireitos-50-mil-participam-de-ato-em-fortaleza-nesta-sexta-feira-30-6