A CUT e as demais centrais sindicais do País se uniram na manhã desta quarta-feira (11) para promover a tradicional
Marcha Nacional da Classe Trabalhadora. A sexta edição da manifestação, fundamental para implementar uma política de valorização do salário mínimo no Brasil e, principalmente, redução da jornada sem redução do salário, contou com 50 mil trabalhadores. A FETAMCE levou um onibus com os servidores dos sindicatos filiados. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Alegre-CE, esteve presente na manifestação, representado pelo seu Presidente: Magnaldo Barros Franco e o professor Júlio César de Sousa Oliveira.
Os participantes deixaram o estacionamento do estádio Mané Garrincha, na região central de Brasília, às 9h30, e caminharam rumo ao Congresso Nacional. Diversos diretores da CUT estiveram presentes ao ato, bem como dirigentes de sindicatos e federações de todo o país.
Por volta das 11h, a marcha chegou diante do edifício do Congresso. Presidente nacional da CUT, Artur Henrique, explicou os resultados positivos da aprovação de cada eixo da pauta da classe trabalhadora pelos parlamentares, em especial da valorização do salário mínimo.
"Mais de 43 milhões de brasileiros vivem com um salário mínimo, sendo 18 milhões de aposentados. Esse povo espera e quer que o Congresso aprove a política de valorização do salário mínimo, que foi fruto da mobilização das centrais, para garantir que a valorização do mínimo permaneça até 2023, fazendo com que isso não seja uma política apenas do governo Lula, mas também de Estado".Antes de Artur encerrar o ato em nome da CUT, diversos dirigentes da Central falaram sobre o carro de som, destacando a importância de cada bandeira e exaltando a unidade das centrais nesta Marcha. A CUT levou aproximadamente 30 mil militantes e foi a maior delegação entre as centrais, algo que podia ser facilmente comprovado por qualquer observador da manifestação.