O SSPMVA – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Alegre, o Comando de Greve e a Prefeitura Municipal se reuniram nesta quinta-feira (02) para discutir uma possível saída para o impasse gerado a partir da paralisação de parte das categorias dos setores de limpeza, da merenda e de alguns vigias, que recebem meio salário mínimo e que cobram a implantação do salário mínimo como menor salário, independente da carga horária trabalhada.
De posse das informações sobre o orçamento do município, o secretário de Finanças da prefeitura, Dackson Aquino, fez uma explanação das atuais condições financeiras municipais, numa tentativa de convencer os servidores e sindicato de que esse não é o momento ideal para que tais reivindicações – que envolvem aumento salaria – sejam feitas, dadas as dificuldades que se apresentam, impossibilitando qualquer aumento na folha de pagamento. O secretário informou que fez uma proposta para que sejam discutidos o adicional de insalubridade e de equipamentos de proteção individual, segundo ele, coisas possíveis de serem implementadas agora. “O Município não teria como pagar, como honrar, a folha de pagamento do servidor, caso venha a ter um aumento em cima da folha que a gente já tem, que já é um valor muito alto” – disse o Dackson Aquino.
Erialdo Abraão – presidente do SSPMVA – disse que esta foi a primeira audiência com o governo municipal para tratar da pauta dos grevistas. Ele informou que as propostas feitas pela prefeitura às categorias serão debatidas em assembleia que será realizada na próxima quarta-feira (08). Até lá, enfatiza o presidente, a greve continua, porque, segundo ele, é uma vontade dos servidores permanecerem paralisados. A manutenção ou não do movimento grevista será decidida na assembleia da semana que vem.