quarta-feira, 17 de abril de 2013

SSPMVA e motoristas da Saúde discutem reposição salarial

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Alegre, reuniu-se na manhã deste sábado, 13, com os motoristas da Secretaria de Saúde Municipal, para debaterem diversas pautas: reposição salarial; pagamento de horas extras; pagamento de diárias; insalubridade; adicional pelo serviço perigoso e equiparação salarial, entre outros.
SSPMVA-E-MOTORISTAS
O Presidente do SSPMVA, Erivaldo Abrahão de Oliveira, disse que a entidade buscará soluções essas questões junto ao Poder Executivo e caso o prefeito não se manifeste a esse respeito, entrará com recurso no Ministério Público a fim de garantir os interesses dos servidores.
Os motoristas pertencentes ao quadro da Saúde relataram que há bastante tempo a secretaria local paga como diária para a região do Cariri, somente R$ 10,00 reais, acrescentando que também não paga um almoço digno para o servidor.  Segundo informaram, a diária paga para motoristas de outras secretarias é R$ 26,00, quase 200% superior ao valor pago a eles, o que causa indignação.
A sindicalista Lúcia Costa disse que a categoria poderá sofrer pressões por parte do secretário de Saúde, após a publicação de um abaixo-assinado reivindicando melhorias para o setor. “Sejam fortes, não temam” – disse Lúcia Costa.
Magnaldo Barros Franco - Secretário de Finanças, também da entidade, disse que para tudo há solução, mas é necessário buscá-la. Segundo ele, “o problema só deixará de existir quando houver um plano de Cargos, Carreira e Salário para os servidores da saúde.”
Os motoristas ainda reclamaram da escala de trabalho que não é alternada há muitos anos, e falaram da ineficiência do livro de ponto, que para eles, não existe ou se existe, não funciona.  Os funcionários alertaram para o fato de haver superlotação dos carros que levam pacientes para a região do Cariri. Segundo eles, o transporte de pessoas em demasia, ao invés de de trazer benefícios, pode gerar riscos de acidentes. “Esse problema não é de hoje” – disseram eles. O caso já vem acontecendo há muitos anos, mas a secretaria nada faz para resolvê-lo.