Para a Central única dos Trabalhadores o aumento do salário é um forte avanço na economia Brasileira. A CUT acredita que o Brasil já passou pela crise, e que o pais já pode investir em soluções para o desenvolvimento sócio econômico. O salário mínimo deverá chegar a R$ 505,90 em janeiro do próximo ano com pagamento no início de fevereiro, conforme anunciou ontem o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. A elevação de 8% sobre o valor atualmente praticado (R$ 465,00) deverá gerar um impacto de mais de R$ 7 bilhões nas despesas com o pagamento de benefícios previdenciários no ano que vem. A medida divide opiniões dos economistas cearenses que apontam para uma maior quantidade de recursos aquecendo o mercado interno e, de outro lado, defendem que esse não é o melhor momento para um reajuste no mínimo, em virtude dos efeitos da crise econômica.
REAJUSTE
O ministro Paulo Bernardo destacou em coletiva à imprensa que a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2010, já aprovada pelo Congresso Nacional, prevê justamente o valor de R$ 506,50. No entanto, segundo informou, este valor deve ser “arredondado” para R$ 507, no Congresso Nacional, até mesmo para facilitar os saques dos recursos.
A proposta de orçamento federal para 2010, segundo o ministro do Planejamento, foi entregue ontem ao Congresso Nacional, por volta das 18h30. Ele não deu mais detalhes sobre os números contidos na proposta do governo.
