quarta-feira, 29 de junho de 2016

País não cumpre metas do Plano Nacional da Educação para 2016

Dois anos após o Plano Nacional de Educação (PNE) entrar em vigor, em junho de 2014, o acompanhamento das metas estabelecidas frustra educadores, que contavam com a força da lei para ver melhorias no ensino do país. Considerado a espinha dorsal para o desenvolvimento educacional no Brasil, o PNE trouxe 20 metas — com uma série de objetivos — a serem atingidas ao longo de dez anos. Mas especialistas e autoridades já perderam as esperanças de ver alcançados os objetivos traçados para 2016, como a universalização das matrículas para crianças de 4 e 5 anos.
A Campanha Nacional Pelo Direito à Educação (CNDE) elaborou um relatório para alertar sobre o descumprimento de todos os mais importantes dispositivos previstos para 2016. Já o movimento Todos Pela Educação (TPE) divulgou, nesta terça-feira, um estudo no qual conclui que, dos 21 objetivos, entre metas, artigos e estratégias a serem alcançados até junho deste ano, apenas um foi cumprido: a implementação de um fórum permanente de acompanhamento do valor do piso salarial dos professores. Para outros cinco não há dados atualizados, mas o monitoramento feito por especialistas já indica que não foram — e nem serão — alcançados este ano. A respeito dos 15 objetivos restantes, há informações de que também não foram cumpridos.

Entre as 20 grandes metas do PNE, sete deveriam ter sido alcançadas dois anos após a criação do plano. Segundo o TPE, seis delas não foram atingidas. A lei determinava, por exemplo, que todas as crianças de 4 a 5 anos do país estivessem em salas de aula até este mês. No entanto, há 640 mil crianças, ou 10,9% da população nessa faixa etária, fora da escola. Os dados mais atualizados são referentes a 2014, mas o monitoramento dos indicadores feito por diferentes ONGs e pelo próprio Ministério da Educação (MEC) informa que a meta não será atingida.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Agentes de endemias acatam proposta da prefeitura e põem um fim na grave



Os Agentes de Endemias de Várzea Alegre, se reuniram na manhã dessa quarta-feira (15), por volta das 07h00, no núcleo de Endemias, localizado nas dependências da Secretaria de Saúde do Município, para votarem e discutirem a proposta apresentada pela administração municipal na tarde de ontem, terça-feira (14), a categoria.

Segundo informações passadas a nossa redação pelo Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Erialdo Abrahão, os agentes aceitaram a proposta, e retomarão aos trabalhos nessa quinta-feira (16).

Para a decisão houve um pequeno debate dos grevistas, partindo em seguida para a votação. A proposta está relacionada a implantação do adicional em 40%; Permanência das horas extras referentes ao trabalho realizado  aos sábados; Compromisso em não descontar e nem repor os dias parados, condicionado ao retorno imediato das atividades e Garantia do reajuste do Piso Nacional, quando ele for reajustado pela União. 

Fonte: http://www.varzeanews.com.br/

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Servidores Ganham Ação Que Obriga Prefeitura a Pagar Salário Mínimo

A Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), representando o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Alegre (SSPMVA), ganhou na justiça ação que obriga a prefeitura da cidade a pagar o salário mínimo a 94 servidores que recebiam metade do benefício para uma jornada de 4 horas de trabalho diárias.

A decisão foi do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que condenou o município a também pagar as diferenças salariais durante os últimos 5 anos. Conforme Antonio José, da assessoria jurídica da Fetamce, o Tribunal reformou a sentença da Justiça de Iguatu, que havia negado o direito.

A conquista é fruto de uma longa batalha de serventes, merendeiras, auxiliares de serviços gerais e alguns vigias de Várzea Alegre, que estavam parados desde 15 de junho de 2015. A greve histórica, uma das maiores do estado, reivindicava justamente o direito constitucional de que nenhum trabalhador receba remuneração inferior ao salário mínimo.

FONTE: http://www.varzeanews.com.br/